quinta-feira, 11 de março de 2010

Na contramão do cristianismo

Graça e Paz!

O que é ser cristão? Essa é uma pergunta que deveríamos nos fazer todos os dias...
Ser cristão seria ir a igreja aos domingos? Um dia escolhido por clérigos católicos (aqueles que cobravam indulgências, que proibiram a leitura da própria Bíblia aos fiéis, com a desculpa de que o povo não teria a "mesma revelação de Deus" que eles) para "adorarmos" a Deus, quando o próprio Deus nos manda "guardar o sábado"?
Ser cristão seria não se misturar com o mundo? Talvez... Cristo nunca disse: Ide a todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. E Paulo, o mais importante Apóstolo, também não disse: fiz-me de fraco para ganhar os fracos.
Ser cristão seria louvar e adorar a Deus com aquelas belas canções do cantor Fulano ou com aquele lindo instrumental do “Ministério Cicrano”? Um momento... onde está mesmo escrito que o Pai procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade?

Já sei! Ser cristão é ir a todos os congressos, correntes, campanhas, consagrações e afins possíveis (e no outro dia estar julgando meu irmão, fofocando da vida alheia e se achando mais santo que os outros só porque meu paletó já virou segunda pele).

Realmente, ser cristão é ter amor (pelo dinheiro?), é ajudar o próximo (com interesse no que ele pode te oferecer depois?) e acima de tudo, é ter amor pelas almas (claro, quanto mais eu “evangelizar”, quanto mais “frutos” eu der, mais eu apareço pro meu líder e sou consagrado bem mais rápido).

Ser cristão... mas o que será que Jesus, neste exato momento, está achando dos seus “cristãos”?

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