sexta-feira, 12 de março de 2010

Precisamos de um novo Lutero


Martinho Lutero foi o precursor do protestantismo e uma das vozes mais importantes contra a Igreja Católica Romana e suas doutrinas.
Num período conturbado da história da igreja cristã levantaram-se homens como Lutero, Calvino e Zuínglio que, com ousadia, coragem e direcção do Espírito Santo, colocaram seus nomes e suas vidas em risco para libertar o povo das cadeias da religiosidade e da heresia. Esses homens nos mostraram o que realmente a Bíblia nos dizia e trouxeram a tona as verdades da Palavra de Deus.
Muito tempo depois, após séculos de protestantismo mundial, nos deparamos novamente com as mesmas ameaças que os Reformadores enfrentavam. Claro que desta vez, em um mundo globalizado e "mais cultural", não poderiam mais nos incutir doutrinas como as Indulgências, a Inquisição ou a Interpretação Privada das Escrituras, mas querem nos "enfiar goela a baixo" doutrinas como a da Prosperidade, que ensinam ao povo que "em Deus podemos todas as coisas", ou ainda "pedi e dar-se-vos á, buscai e achareis". A Bíblia diz isso sim, porém não neste contexto. Ou ainda a famosa "doutrina da auto-ajuda bíblica", que induz ao povo a buscar a Deus esperando algo em troca: "aceite a Cristo e Ele dará um jeito no seu casamento" ou "entregue a sua vida ao Senhor e não terás mais dificuldades financeiras". Sem falar na infundada petição de dinheiro que se tornou numa lavagem cerebral gospel!
Reparem que antes, no século XVI, quando grandes homens fizeram a Reforma Protestante, o povo era manipulado pois não tinham acesso a Bíblia e pior, não sabiam nem ler. Hoje a estratégia foi outra, só precisamos ler aquilo que nos convém. Já dizia aquela máxima: texto sem contexto gera pretexto. E são cheios desses pretextos que estão nossos púlpitos de hoje. Cheios de mensagens que deturpam sorrateiramente as Escrituras e que a "massa evangélica" não enxerga que está sendo manipulada.
Precisamos de uma Reforma. Mas desta vez somos nós que precisamos nos reformar. São nas portas dos nosso corações que precisamos pregar teses reformadoras. Teses fundadas na verdadeira Palavra de Deus.
É no campo da nossa mente que precisamos construir bases sólidas de um cristianismo verdadeiro e autêntico firmado em Jesus, um cristianismo da qual não será um "lobo vestido de ovelha", com suas doces e suaves doutrinas demoníacas, que abalará nossa estrutura e nos afastará do alvo que é Cristo.
Uma ovelha precisa conhecer a voz de seu pastor. Leia a Bíblia e aprenda a reconhecer a voz de Jesus.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Na contramão do cristianismo

Graça e Paz!

O que é ser cristão? Essa é uma pergunta que deveríamos nos fazer todos os dias...
Ser cristão seria ir a igreja aos domingos? Um dia escolhido por clérigos católicos (aqueles que cobravam indulgências, que proibiram a leitura da própria Bíblia aos fiéis, com a desculpa de que o povo não teria a "mesma revelação de Deus" que eles) para "adorarmos" a Deus, quando o próprio Deus nos manda "guardar o sábado"?
Ser cristão seria não se misturar com o mundo? Talvez... Cristo nunca disse: Ide a todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. E Paulo, o mais importante Apóstolo, também não disse: fiz-me de fraco para ganhar os fracos.
Ser cristão seria louvar e adorar a Deus com aquelas belas canções do cantor Fulano ou com aquele lindo instrumental do “Ministério Cicrano”? Um momento... onde está mesmo escrito que o Pai procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade?

Já sei! Ser cristão é ir a todos os congressos, correntes, campanhas, consagrações e afins possíveis (e no outro dia estar julgando meu irmão, fofocando da vida alheia e se achando mais santo que os outros só porque meu paletó já virou segunda pele).

Realmente, ser cristão é ter amor (pelo dinheiro?), é ajudar o próximo (com interesse no que ele pode te oferecer depois?) e acima de tudo, é ter amor pelas almas (claro, quanto mais eu “evangelizar”, quanto mais “frutos” eu der, mais eu apareço pro meu líder e sou consagrado bem mais rápido).

Ser cristão... mas o que será que Jesus, neste exato momento, está achando dos seus “cristãos”?